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A Pesca

 

Piraju sempre esteve associado a pesca, e sem dúvida, é hoje um dos poucos locais do estado de São Paulo que proporciona aos adeptos da pesca amadora e esportiva e, aos amantes da natureza, momentos inesquecíveis e belas pescaria. Há no município várias opções de pesca para você conhecer e se divertir bastante. Piraju já despertou o interesse do Programa "Terra da gente" e da revista Pesca & Companhia que, registraram a pesca do Dourado, Piracanjuba, Tabaranas, Piapara, e outros peixes.

 

Os caminhos dos peixes - O maior problema, em Piraju, quando o assunto é pesca, é escolher o lugar para pescar, porque existem várias opções. Vamos enumerar aqui algumas delas.

Acima da cidade, na conhecida e represa de Jurumirim, abaixo, na gigantesca e bela represa de Chavantes e entre as duas represas, um trecho preservado de aproximadamente 7 km de raras corredeiras do majestoso rio Paranapanema, onde é considerado o berço para a criação dos peixes e é área de preservação ambiental segundo lei nacional do Ibama, portanto é proibido a atividade pesqueira nesse local em qualquer época. Na represa de Jurumirim, um dos locais frequentados pelos pescadores é a Pedrinha, localizada logo acima da barragem. Neste local, a pesca de Lambari, Piava e Mandi são as mais realizadas. Já no rio Paranapanema no trecho entre a Usina Piraju e a Usina Jurumirim (30 km) é uma área muito apropriada e permitida para a pesca. Outro ponto bastante procurado é a Ponte de Cerqueira que fica localizado logo abaixo da barragem de Jurumirim, próximo a ponte que limita os municípios de Piraju e Cerqueira César. Neste local, que é próprio para Camping, você pode degustar um delicioso lambarí frito que é a especialidade da casa, o acesso ao local é grátis, e você ainda poderá pegar peixes como: Piapara, Pacú, mandí e o famoso Lambarí que existe em grandes quantidades no local. Procurado pelas suas belezas e pelos seus peixes, o Parque do Dourado com sua exuberante mata nativa, situado próximo a cidade recebe muitos pescadores por ser o local apropriado para a pesca e o visitante pode tentar a sorte com o Dourado, Piapara, Pacu, Piracamjuba, Mandi, Surubim, Corimbatá, Piava, Lambari, entre outras espécies. Já na represa de Chavantes (Enseada), há vários pontos para a prática da pesca que pode ser realizada a partir do encontro das águas do rio com a represa, que acontece a 8 km abaixo da cidade. Nesta região, a pesca da Corvina, Mandi e Traíra são as mais praticadas.Outro local ideal para curtir um fim de semana com a família é no AABB, localizado a 4 km da cidade na beira do único trecho natural do rio Paranapanema. Neste local ainda podemos fazer uma pescaria de grandes espécies como a Piapara, o Dourado, o Corimbatá. Lá contamos com os serviços do Mercadinho do Lauro, que não poupa esforços para atender os clientes com muita dedicação e cordialidade. Um pouco acima da AABB tem a Ilha Garça Branca, que fica um pouco abaixo do Parque do Dourado, lugar prá pescador nenhum botar defeito.

 

O respeito à natureza é essencial para a preservação

 

Muito antes de o conceito de pesca esportiva existir, esse pedaço

do Paranapanema já era habitado por um dos dois peixes mais

cobiçados pelos adeptos dessa modalidade de pesca: o saltador

e briguento Dourado. Daí o nome da cidade ser Piraju, que

significa ‘peixe-amarelo’ em guarani, numa referencia a grande

quantidade de dourados que existia ali. A partir de 1958, o rio

começou a ganhar novos contornos com a instalação de usinas

hidrelétricas. A primeira foi a de Salto Grande e, passado quase

meio século, hoje são 10 usinas em operação nos seus 930 km

de extensão, restando pouquíssimos trechos de rio natural, mais

ainda capazes de proporcionar grandes emoções para o praticante

de pesca esportiva. O trecho do Paranapanema menos tocado pelo

homem conserva varias espécies de peixe. ‘Os pescadores que vem até aqui estão interessado em determinados peixes que estão ameaçados de extinção no Estado de São Paulo, como é o caso do dourado’, conta João Kleber Dealis, guia de pesca esportiva e ex-presidente da ONG Ambientalista Teyquê-pê, sediada em Piraju. ‘Mais não é só o dourado que os atrai’, diz Dealis. Esse trecho do Panema tem outras espécies consideradas de extrema esportividade, como o Piapara, a Piracanjuba, o Pacu e o endêmico Surubim-Pirajuense. "De Novembro a Fevereiro, no período da desova, essas espécies se movimentam bastante entre as barragens de Piraju e de Chavantes, pois necessitam de água ligeira para produzir hormônio de reprodução. Já no Inverno eles preferem os poços profundos de leito pedregoso, locas e cavernas’, orienta o guia de pesca e ambientalista Miguel Pereira, que nos últimos cinqüenta anos observa as mudanças da Fauna e Flora ocorridas no Paranapanema. Conforme os guias de pesca, o dourado só conseguiu sobreviver no trecho justamente porque eles oferecem águas rápidas." É o desafio que acaba trazendo as pessoas para cá’, diz Dealis.

Legislação da Pesca

Maiores informações:
Jk Adventure - Piraju - SP
Fone 11 99860-1280
contato@jkadventure.com.br

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