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Pirajuense  participou da tomada do Monte
Castelo na 2.a Guerra Mundial


João Alves Martins nasceu em Piraju no dia 1º de novembro de 1920, no Bairro dos Félix. É filho de Antonio Alves Martins e Laudelina Maria Vaz. Casou-se com Maria José Silva Martins, com quem teve sete filhos: José Carlos Alves, Antonio Cirineu Alves, Jorge Luiz Alves, Marilina Conceição Alves, Ana Luiza Alves, João Roque Alves e Pedro Roberto Alves.

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Em 1943, ”João Guerreiro” foi convocado para treinamento militar obrigatório em Campo Grande - MS, para integrar a Força Expedicionária Brasileira (FEB). Em 1944 foi enviado de Campo Grande diretamente para o Porto do Rio de Janeiro, onde foi incorporado ao Regimento Sampaio e enviado para lutar na Itália. Seu serviço de guerra ficou compreendido entre 07/12/1944 a 11/08/1945.

                    Durante pouco mais de sete meses, a Força Expedicionária Brasileira participou da II Guerra Mundial, junto ao 5º Exército dos Estados Unidos. Neste período, entre 1944 e 1945, foram enviados à Itália 25.334 soldados brasileiros e 12 civis voluntários entre eles o pirajuense e soldado João Alves Martins. Aportou na Itália na cidade de Livorno, onde iniciou suas atividades na II Guerra Mundial, tendo participado de várias batalhas, sendo uma delas a de Monte Castelo.

                    A Batalha de Monte Castello foi travada ao final da Segunda Guerra Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército Alemão, que tentavam conter o seu avanço no Norte da Itália. A batalha marcou a presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito. A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, durante os quais se efetuaram seis ataques, com grande número de baixas brasileiras devido a vários fatores. Quatro dos ataques não tiveram êxito, por falhas de estratégia, mas a batalha chegou a seu fim em 21 de fevereiro de 1945 com a vitória dos aliados, a derrota dos alemães e a tomada de Monte Castello por tropas brasileiras.

                    Retornando ao Brasil voltou a trabalhar na propriedade da família no Bairro dos Félix, e depois admitido como funcionário público na Escola Ataliba Leonel, onde trabalhou por aproximadamente vinte anos. Também atuou como funcionário público em outra escola na cidade de São Paulo.

 

                    Por sua participação na II Guerra Mundial, defendendo a democracia e a liberdade dos povos, recebeu da Câmara de Vereadores merecida homenagem prestada à sua família que reside em Piraju.

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Regimento Sampaio

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