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Turismo Nato

Basta conhecer Piraju para constatar que
a sua vocação turística é indiscutível.
A cidade de Piraju recebeu o status de Estância Turística, passando assim a ser denominada a partir de cinco de julho de
2002 de Estância Turística de Piraju, devido
às suas belezas naturais e ao rio totalmente despoluído. Piraju possui rara beleza natural em todo o município. 

Da capital do estado o acesso ao município pode ser feito pelas rodovias Castelo Branco (327 km) e rodovia Raposo Tavares (317 km). As rodovias secundárias, ligando a cidade aos municípios vizinhos são pavimentadas e permitem fácil e rápido deslocamento regional.

Com cerca de 28 mil habitantes, Piraju, no Oeste Paulista, tem como um de seus principais símbolos o rio Paranapanema, um dos únicos de grande porte não poluídos no Estado de São Paulo. E é próximo de sua margem, onde viviam pequenas tribos cayowás, que começa a história da cidade: Tijuco Preto, a primeira designação do município, possivelmente foi dada pelos indígenas.

 

A partir de 1800, o local vai gradativamente se tornando ponto de ligação entre São Paulo e Paraná. A terra fértil e a abundância de água estimularam colonos a se estabelecer no local. Assim, em 1871, foi instituída a freguesia São Sebastião do Tijuco Preto, pertencendo ao município de São João Batista do Rio Verde (hoje Itaporanga). Elevada à categoria de vila, tornou-se município em 25 de abril de 1880, pela Lei Provincial 111, mas somente em 1891 recebeu sua denominação definitiva: Piraju, que em tupi-guarani (pira-yu) significa peixe amarelo.

 

A expressiva produção de café durante a primeira metade do século passado levou Piraju a significativo progresso. Hoje, a cidade é conhecida internacionalmente pela produção de café de qualidade. Em 2002, Piraju transformou-se em estância turística. Por sua beleza natural e profusão de cascatas e represas, apresenta vários atrativos para a prática de esportes aquáticos, como rappel, conoagem e competições de jet ski.

 

Cachoeiras

 

Com queda d'água de mais de 50 metros, a cachoeira Palmital tem

acesso pela estrada de Timburi e recebe muitos praticantes de

rappel.

A cachoeira Capitão Mourão conta com boa infraestrutura para

atendimento ao turista.

Fica a quatro quilômetros da antiga estrada velha Piraju-Sarutaiá.

No local está instalada uma das poucas saunas a lenha existentes

no Estado. São 13 cachoeiras p/ explorar dentro do município.

 

Represa de Jurumirim

 

Localizada a 17 quilômetros da cidade, a represa de Jurumirim é a maior de Piraju e conta com prainha e área de camping. Situada na represa, a Pedrinha é bastante frequentada pelos praticantes de pesca e camping. A cidade é banhada ainda pelas represas Xavantes, Piraju e Paranapanema sendo que o rio percorre mais de 100 km dentro do município. O ponto mais visitado na cidade é famosa Escada dos Peixes que constitui um belo espetáculo, com a subida dos peixes na época da piracema e a vista da cascata.

Tucanuçu (Ramphastos toco)

Ao lado da represa de Jurumirim, a ponte Cerqueira César é um dos locais mais procurados pelos adeptos da pesca. A pesca no rio Paranapanema também é praticada no parque do Dourado em busca do peixe que deu nome à cidade. A cerca de três quilômetros do centro de Piraju, o parque do Dourado tem churrasqueira e um bosque de grandes dimensões, com trilhas para caminhadas ecológicas, e águas de forte correnteza. Há ainda a floresta Piraju, de propriedade do Estado, que tem 500 alqueires de mata nativa, lagos, diversas espécies de animais e trilhas para caminhadas.

Com 357 espécies de aves já catalogadas,  Piraju ocupa o 53º lugar

entre os municípios brasileiros e o 11° lugar entre os paulistas, e o 

1.o colocado em espécies do interior Paulista no ranking do

Wikiaves.com.br, um site de conteúdo interativo, direcionado aos

amantes desse hobby. Piraju é banhado por quatro represas.

Faz parte de extensa Área de Proteção Ambiental (APA-Tejupá),

abriga o único trecho natural do rio Paranapanema (7 km).

A cidade de Piraju recebeu o status de Estância Turística, passando assim a ser denominada a partir de cinco de julho de 2002 de Estância Turística de Piraju, devido às suas belezas naturais e ao rio totalmente despoluído.

A bacia do Paranapanema, especialmente os compartimentos diretamente decorrentes da ação do rio, também guarda um patrimônio cultural extremamente valioso: os sítios arqueológicos pré-históricos, que registram um povoamento humano de antiguidade ao redor de sete milênios. As pesquisas realizadas pela Universidade de São Paulo, por meio do Centro Regional de Arquitetura Ambiental (pertencente ao Museu de Arqueologia e Etnologia da USP), proporcionaram o cadastramento e o estudo de mais de cem sítios arqueológicos localizados no território do Município de Piraju.

O Rio Paranapanema é o orgulho da comunidade local, idéia totalmente consolidada desde há muito tempo. O arranjo da cidade, em acrópole sobre o rio, compõe o cenário de perfeita harmonia. Para os pirajuenses, o rio Paranapanema é sinônimo de meio ambiente, de ecologia.

É um bem de uso comum da sociedade local, que serve das suas águas em múltiplo sentido. Sem dúvida, as bases do turismo estão alicerçadas no patrimônio ambiental e paisagístico, na arqueologia indígena e no patrimônio edificado decorrente do ciclo do café, como por exemplo: o complexo arquitetônico da antiga estação ferroviária, projeto assinado pelo engenheiro Ramos de Azevedo, a maior expressão da arquitetura brasileira do início de século XX; a Escola Estadual Ataliba Leonel; a casa que pertenceu ao General Ataliba Leonel; o Piraju Hotel; entre outros.      

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